Resenha A programação
do Jazz em Agosto (JeA), o festival que tem como imagem de marca
ser, desde há 20 anos, o mais vanguardista dos festivais
de jazz realizados em Portugal, organizado pelo Centro de Arte
Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, apostou
em 2004 na diversidade geográfica quanto à origem
dos músicos e formações. Com forte predominância
de nomes canadianos, em particular da activa mas pouco conhecida
cena de Vancouver, com incursões pela Europa (Viena,
Oslo, Estocolmo, Berlim, Lisboa e Valência), e pela capital
japonesa, o cartaz deste ano propunha no total uma dúzia
de concertos, a decorrer em 6 dias, e prometia apresentar uma
panorâmica das tendências e vertentes diversas do
jazz e da música improvisada electroacústica da
actualidade. Jazz em sentido amplo, por outras palavras.
Aposta forte, portanto, e tanto maior ela era à partida,
se se considerarem alguns factores condicionantes, designadamente
o facto de os ventos não correrem de feição
à montagem de um festival com tantos nomes sonantes,
em formatos tão díspares, do solo à grande
orquestra, com este último a bisar na abertura e no encerramento
do certame. Refira-se que, este ano, o JeA reincidiu na utilização
do anfiteatro ao ar livre, no que isso tem de bom – desfrutar
da música em espaço aberto, no jardim da Fundação,
em noites amenas –, e de mau – o ruído dos
aviões, algum vento e a menor qualidade acústica,
que penalizam inexoravelmente as formações de
maior pendor camerístico.
Mas se a quantidade e a qualidade antevistas constituíam
à partida um atractivo seguro e perspectivavam tardes
e noites de grande música improvisada, os resultados
não espelharam com fidelidade as expectativas que se
criaram; nalguns casos estiveram bastante aquém do que
se viu ou ouviu recentemente, e noutros ainda foram mesmo decepcionantes.
Por outras palavras, além do ecletismo estético,
tivemos também a maior diversidade qualitativa, que cobriu
o vasto espectro que vai da sensaboria à excelência.
Do fim para o princípio, ou por outra, numa escala crescente
de agradabilidade, o último lugar da classificação
(perdoe-se-me a terminologia, mas deve ser fruto dos Jogos Olímpicos)
vai inteirinho e muito justamente para a formação
austríaca que nos chegou de Viena, a Franz Hautzinger
Regenorchester XI.
Anunciada como a revelação do festival de Saafelden,
Áustria, em 2003, a Franz Hautzinger Regenorchester XI
estatelou-se ao comprido. Nem a inclusão de Christian
Fennesz, considerado um dos magos da electrónica contemporânea,
ou do frenético e cansativo baixista Luc Ex (membro do
colectivo pós-punk holandês, The Ex), salvaram
a nau da enorme tormenta em que se viu e se deixou afundar.
Nada se salvou de uma actuação sem rumo, musicalmente
frouxa e aborrecida. Raramente se ouviu qualquer coisa que escapasse
ao lugar comum e à mastigação de uma estética
ultra?convencional e parada no tempo, circa anos 80, justamente
no ponto em que Miles Davis a tinha depositado, jacente e moribunda.
Em lugar de a deixar dormir o sono dos justos, Franz Hautzinger
resolveu recuperá-la e sacudir-lhe o pó, à
força de a modernizar. Resultado: seis músicos
desconexos em palco, a tocar Miles Davis de quinta categoria,
ou seja, um jazz?rock serôdio e sem interesse musical,
nem mesmo arqueológico. Uma ida até ao bar surgiu
como a bóia mais à mão, facto que não
impediu o sentimento de frustração, partilhado
com outros circunstantes, que procuravam no amargo da cerveja
um antídoto para o outro amargo de boca que teimava em
persistir. Fui para casa ouvir música.
O segundo lugar a contar do fim coube ao François Houle
Electro Acoustic Quartet. Do Canadá para Lisboa, François
Houle e o seu quarteto aterraram no jardim da Fundação
Gulbenkian em noite estrelada. Céu azul, que se foi tornando
progressivamente enevoado e ameaçador, muito por causa
da massa sonora que compunha indigesto pastelão confeccionado
em directo. É certo que Houle possui um som límpido
e muito agradável ao ouvido; que Ron Samworth toca guitarra
com saber, delicadeza e bom gosto; que Chris Tarry é
um contrabaixista competente; que Dylan van der Schyff é
um primor de sensibilidade na percussão. Mas em conjunto
não funcionaram ou fizeram-no muito raramente, numa apreciação
mais benévola. O líder, em vez de se dedicar ao
que bem sabe fazer, que é tocar clarinete, optou por
se ligar à máquina e toca a deitar cá para
fora sequências intermináveis de loops e delays
já muito ouvidos noutros contextos, criando subidas e
descidas inconsequentes, numa paisagem com vista para lado nenhum.
O resto da banda ia atrás, tentando acompanhar a única
pessoa que naquela noite parecia divertir-se com as “maravilhas”
da tecnologia recém?descoberta. Pessoalmente, esperava
bastante mais deste François Houle Electro Acoustic Quartet.
Só a muito custo me deixei ficar até muito perto
do estertor final, que ameaçava nunca mais chegar.
Arve Henriksen, trompetista norueguês, deu um recital
de trompete solo natural e com processamento por via electrónica,
alternando com voz e flauta tradicional norueguesa. Dada a relevante
participação que Henriksen detém na formação
de electro-improv Supersilent, esperava talvez algo esteticamente
próximo. Não foi isso que aconteceu. Sozinho em
palco, Arve surpreendeu simultaneamente pela positiva e pela
negativa. A seu favor, teve o timbre límpido e fortemente
vocalizado que sacou da sua trompete, a par das interessantes
improvisações que construiu, privilegiando os
tons orientalistas, a sugerir uma forte inspiração
na música japonesa. O aspecto menos abonatório
da prestação de Henriksen, além das inconvenientes
referências à sua vida familiar entretanto destroçada,
esteve no uso e abuso que fez do falsete vocal, processado electronicamente
e/ou misturado com outros sons vocais e loops electrónicos.
A isto acrescentou sucessivas camadas sobrepostas de sons samplados
de trompete, de forma a criar o que resultou num pastiche excessivamente
pesado, à força de nele querer incluir tantos
e tão díspares ingredientes sonoros. Um concerto
desequilibrado de um músico sensível e habitualmente
inspirado, possuidor de um som original em trompete.
A Peggy Lee Band, como eu receava, veio a ser fortemente penalizada
pelo local da actuação. A música delicada,
cheia de pequenas nuances e pormenores de filigrana, como a
que a violoncelista canadiana compõe e executa, requer
um ambiente intimista, de maior concentração espacial;
nunca um anfiteatro ao ar livre, jamais em noite de vento como
a que lhe coube em sorte. Mesmo assim, casando bem composição
e improvisação, cruzando géneros como a
folk, o rock e a composição contemporânea,
a banda de Peggy, apesar de alguma falta de força anímica
que percorreu todo o espectáculo, acabou por confirmar
a boa impressão deixada na audição dos
discos gravados para a Spool Records. Foi pena ter sido mal
tratada pela imensidão do espaço envolvente e
pelo sobrevoar cadenciado dos aviões; contudo, e apesar
das circunstâncias adversas, o que se ouviu naquela noite
foi agradável, escorreito e honesto, sem contudo entusiasmar
por aí além.
A Paul Cram Orchestra, nome que desconhecia em absoluto, caiu-me
razoavelmente bem. Nada de fazer levantar os pés do chão,
devo dizer. Cram é músico de boa escrita e melhor
arranjo, embora por vezes encha a música com um excessiva
carga ornamental e constantes piscadelas de olho a Nino Rota
e às influências da música italiana e argentina.
Isto, somado a alguma falta de rasgo e ao som porventura demasiado
arredondado da orquestra, impediu Paul Cram de fazer melhor
e de conseguir a apoteose, o “fechar com chave de ouro”
que se esperava do concerto de encerramento da edição
comemorativa dos 20 anos do primeiro “Jazz em Agosto”.
De qualquer modo, no cômputo geral foram os aspectos positivos
suplantaram os negativos, ou seja, o concerto soube bem mas
soube a pouco. Porque a Paul Cram Orchestra, embora recheada
de bons elementos a nível individual, quase se limitou
a improvisar à vista e a cumprir, escorreitinha, com
o que vinha escrito na partitura.
O guitarrista português Nuno Ferreira e o saxofonista
tenor espanhol Jesús Santandreu apresentaram-se em público
pela primeira vez em duo e deram um bom concerto. Partilhando
o gosto pela electrónica e electroacústica, Ferreira
e Santandreu percorreram um repertório de composições
originais, a que acrescentaram momentos de improvisação
livre, num todo coeso e esteticamente coerente. Exibindo um
discurso fluido, o duo ibérico constituiu uma agradável
surpresa. Tocaram música feita de composições
fortes e bem estruturadas. Improvisaram bem, sem cair em exibicionismos
gratuitos ou exageros formais, tudo muito simples, directo,
imediato e feito com entusiasmo. Além do mais, mostraram
ter o trabalho de casa bem feito, a tempo e horas. A utilização
da electrónica, perfeitamente integrada no discurso musical,
resultou numa mais?valia que muito acrescentou à exploração
das composições.
Otomo Yoshihide e Martin Tétreault deram uma das mais
estimulantes exibições do JeA/2004. Sentados cada
um à frente do seu gira?discos e armados da respectiva
e complementar colecção de aparelhos electrónicos,
o duo exercitou-se largamente na produção de som
do tipo “faça?você?mesmo”, naquele
que foi o concerto mais heterodoxo desta edição
do Jazz em Agosto. Pratos a rodar, electrónica a soar,
mas tudo muito diferente do que, com os mesmos ou parte daqueles
materiais, costumam fazer os comuns “DJ´s”.
Em lugar dos habituais discos de vinil e misturas, Otomo e Martin
armaram-se de elásticos, pratos, ventoinhas e de diversas
superfícies mais ou menos planas, como folhas de estanho,
plástico e outros artefactos, que colocavam a rodar e
sobre as quais iam sobrepondo objectos de pequena dimensão,
como moedas e outros que não consegui identificar. Mas
que nada importa, porque o que interessava realmente era assistir
ao trabalhar da matéria-prima e com ela criar belas e
estranhas esculturas sonoras, sem jamais cair no lugar comum
ou na repetição entediante. Um bom concerto de
turntablism e noise improv, em que os únicos a sofrer,
para além dos espectadores não sintonizados com
este tipo de estética pós-cageana, foram os pobres
pick?ups, sujeitos a sevícias e tratos de polé
que nem aos mais tortuosos esbirros da Inquisição
haveriam de ocorrer, para gáudio de muitos, e eventual
horror de alguns puristas daquele suporte.
Paul Plimley e Lisle Ellis deram um bom recital de piano e contrabaixo,
apesar das persistentes dificuldades técnicas que o segundo
experimentou com a amplificação do instrumento.
Não sei se era da afinação, se da amplificação,
o certo é que Ellis soou sempre muito seco e com pouco
volume. Mesmo padecendo destas pequenas contrariedades, que
ajudaram a alguma desconcentração do lado de lá
e do lado de cá, foi um prazer ouvi-los de fio a pavio.
A interacção entre estes dois grandes improvisadores
esteve sempre em alto nível. A música fluiu com
naturalidade, tratasse-se da recriação de standards
ou de composições originais, colectivas ou individuais,
umas e outras foram reformuladas de maneira tal, que se tornava
virtualmente impossível acompanhar a continuidade de
uma linha melódica, de tão fragmentadas e intercaladas
se apresentavam. Na prática, voluntária ou involuntariamente,
este último aspecto tornou-se num desafio interessante
que a dupla jogou com o público. Em suma, foi um concerto
agradável de seguir, que, sem pretender ser inovador
ou sequer arrojado, teve o mérito de conduzir a assistência
por territórios estéticos de bom gosto e sensibilidade
impressionista.
Mats Gustafsson tem sido, nos últimos anos, visita assídua
do JeA. Se me não falha a memória, esteve consecutivamente
presente nas mais recentes edições, sempre integrado
em formações diferentes. Primeiro, com o Aaly
Trio, nesse ano acrescentado de Ken Vandermark, naquele que
foi um dos melhores concertos e um dos pontos mais altos de
toda a história dos já consideráveis 20
anos de JeA; depois, com a bailarina Lotta Melin; e ainda integrado
na Big Band de Barry Guy, a esfusiante New Orchestra. Finalmente,
com o trio schnapps The Thing, aparição a que
acresce uma outra no quinteto de jazz do japonês Otomo
Yoshihide. Mas, quanto a este último, já lá
vamos. The Thing: Mats Gustafsson, Ingebrigt Håker Flaten
e Paal Nilssen-Love… . Desta “Coisa” apenas
conhecia uma prova material homónima, datada de 2000,
publicada pela editora nórdica Crazy Wisdom. E aqui tivémos
mais uma prova de que Mats Gustafsson é um dos principais
cabecilhas escandinavos do que se pode apelidar de movimento
de redefinição da música improvisada europeia.
Da sua iniciativa têm partido um muito razoável
número de grupos, a maioria deles filiada numa estética
de um free jazz bravíssimo, um híbrido que resulta
da síntese pós-ayleriana e pós?coltraneana,
com elementos diversos das escolas improvisação
europeia. É o caso particular deste The Thing, animal
que deixa chegar perto mas não admite que se lhe afague
o pêlo. Potente, The Thing, para gozo deste escriba, tocou
um free jazz do tipo mais ardente, vigoroso e capaz de arrebatar
uma audiência, por completo rendida aos encantos da brutal
avalanche sonora que quase devastou o Auditório 2 da
circunspecta Fundação. Fosse em tenor ou barítono,
Gustafsson e seus sequazes noruegueses, com os quais se entende
na melhor das cumplicidades, deram uma autêntica sova
musical à assistência. E já era merecida,
por esta altura. The Thing, literalmente um power trio com a
pujança que se esperava, foi o momento mais tórrido
e incandescente do festival. Uma actuação memorável.
Quem conhece razoavelmente o que se tem passado no jazz dos
últimos 30 anos, sabe a importância que no género
possui o nome de George Lewis, como trombonista, compositor,
arranjador. Também lhe são reconhecidos assinaláveis
créditos como pedagogo, académico, investigador
sonoro, e, desde há mais de 30 anos, membro activo da
Association for the Advancement of Creative Musicians. Ver o
seu nome figurar associado a uma qualquer formação
musical será sempre motivo para despertar a curiosidade
e a atenção do jazzófilo comum; mais ainda
quando se trate da NOW Orchestra, uma das orquestras mais importantes
da chamada música criativa improvisada que se faz em
Vancouver, na costa Oeste do Canadá. A NOW engloba nomes
do que de melhor se pode encontrar na difícil disciplina
do grande colectivo, na linha de outras congéneres, como
a New Orchestra de Barry Guy, ele próprio um colaborador
da NOW, tal como o foram René Lussier, Butch Morris,
Marilyn Crispell e Wadada Leo Smith. Para apresentar ao público
do JeA, a NOW trouxe consigo peças de longa duração,
formalmente estruturadas em secções. Confesso
que antes do início das operações, ainda
a frio, receei o aborrecimento, mas, longe do tédio,
o concerto, na sua globalidade, foi incrivelmente leve e capaz
de induzir constantes efeitos de surpresa, de modo a prender
a atenção do ouvinte durante as quase duas horas
de espectáculo. A Now Orchestra mostrou ser uma big band
de enorme plasticidade sonora, formatada ao gosto estético
de George Lewis – mesmo quando bem conduzida pelo primeiro
saxofonista, Coat Cook –, que improvisou colectivamente
como se fosse uma hidra de muitas cabeças, todas elas
com muito para dizer. Foi só fechar os olhos e deixar-me
levar pela grande arte da big band. A abrir o festival, um enorme
rio de música desaguou no Grande Auditório, para
delícia de uma plateia tomada pelo encantamento.
Finalmente, entre os melhores, uma palavra para aquele que foi
o melhor concerto do JeA de 2004: Otomo Yoshihide New Jazz Quintet,
grupo assim designado desde a sua estreia em 1999, quando incluía
o saxofonista tenor Naruyoshi Kikuchi, presente ao tempo da
gravação de Flutter. Com a saída deste
em Fevereiro último, Otomo resolveu convidar o alemão
Alfred Harth para ocupar aquela cadeira, mantendo embora a titularidade
flexível. É nesse contexto que vimos Mats Gustafsson
no lugar de Harth. Uma escolha eventualmente mais apta a conferir
ao som do quinteto uma qualidade porventura mais abrasiva, histriónica
e de maior espectacularidade cénica, reforçada
por alguma tendência de Gustafsson para a sobreexposição,
que desta vez ficou à porta. O OYNJQ toca free jazz actual
com reminiscências dos anos 60, altura em que a cena japonesa
seguia atentamente o que se passava nos EUA e já era,
por conseguinte, bastante activa. Partilhando desse espírito
free, que evoluiu até aos nossos dias, o quinteto tomou
em mãos composições do cancioneiro do jazz
moderno, como Song for Che, de Charlie Haden, seguindo por temas
Dolphy, Mingus, e Ornette, aos quais soprou vida nova em directo
para quem quis testemunhar o que realmente é a arte da
transformação e da transfiguração
sonora. Porque, mesmo não conhecendo a paternidade dos
temas, jamais alguém ficaria com a sensação
de que estava a ouvir versões de free jazz classics,
pela forma homogénea em que processou a fusão
de todos os materiais. Arranjos incríveis, solos endiabrados,
efeitos de surpresa a espreitar em cada esquina, curvas e contra-curvas,
o OYNJQ foi capaz de empolgar a assistência, particularmente
quando abordou de forma sensível e comovente «Eureka»,
tema repassado de melancolia, de Jim O’Rourke, com o qual
fechou o mais transcendente dos concertos.
Uma última nota para referir o único concerto
a que não assisti, o de Günter ‘Baby’
Sommer, percussionista alemão que vem da revolucionária
década de 60 do século passado. Precisei de uma
tarde de sábado livre e, atentas as possibilidades, resolvi
sacrificar o solo de percussão. “Nem sabes o que
perdeste” – disseram?me uns, para quem este foi
um dos melhores concertos do evento, uma brilhante lição
de percussão, etc. “Ainda bem que não vieste”
– ouvi de outros, para quem o solo de ‘Baby’
mais não foi que uma exibição circense
de um grande artista que desenhou o espectáculo de forma
a captar a atenção de promotores de concertos
e festivais, e assim ganhar a vida de terra em terra. Vá-se
lá saber…
Independentemente do gosto pessoal de cada um, o nível
artístico do JeA /2004 foi relativamente pouco homogéneo,
com desempenhos de muito bom nível, excelente, mesmo;
outros razoáveis, e alguns claramente abaixo das credenciais
exibidas. Globalmente, no entanto, o balanço é
francamente positivo, embora fique aquém das mais exigentes
expectativas, quando passam 20 anos sobre a primeira edição
do evento que, pelo peso da oferta internacional, tem mostrado
ser um dos mais importantes festivais de jazz e música
improvisada da Europa.
Escrito ao som de «Bloor», John Oswald – David
Prentice – Dominic Duval (CIMP, 2000).
Eduardo Chagas
Comentario
Disponible en breve...
Eduardo Chagas
traducción por Diego
Sánchez Cascado